sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Outras coisas.

Mudei de trabalho. Mudei de endereço. E isso fez diferença pro meu humor. Ou será que foi meu humor mesmo, sozinho, sem qualquer motivo que mudou?
Resumindo, meu humor está subindo e espero que não suba muito.
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Esta semana fui visitar, junto com alguns amigos da igreja, uma mulher que está moribunda na cama. Daí um deles me disse: " quando tu pensar que tem alguma doença, lembre dela , porque aquilo sim é doença!". Fiquei sem o que dizer, haja vistas que todos os outros concordaram. E diante de tal conclusão o que eu poderia dizer, afinal? Esbravejar, argumentar contra?
Visualmente a gente dá razão mesmo. O que é palpável, que se vê com estas duas bolitas grudadas na cara fazem toda a diferença.
Agora eu entendo o que quer dizer o ditado " o que os olhos não veem, o coração não sente".
E aquela outra citação "cada um sabe a dor que sente".
Por um momento, confesso, fiquei indignada. Como eles não se compadecem da minha dor?? Como???
Alteração de humor não é doença. Doença mesmo é não poder andar. Doença mesmo é o que acomete o corpo físico. Doença mesmo é o que escandaliza aos olhos, repugna os sentidos e causa piedade.
Daí também entendi o que está escrito na Palavra: " O Senhor é o meu refúgio e a minha forteleza e nEle (só nEle confiarei)* confiarei".
O resumo de onde devo depositar minhas expectativas e a certeza de que serei compreendida. Confiança a gente deposita em quem nos entende, mesmo que nossas confissões sejam débeis, insensatas para o restante do mundo, mas menos para o nosso confidente.
Aí eu compreendí a grandeza dessa possibilidade de repousar na confiança do Senhor Deus!
Um Deus que não olha com os olhos da carne ( as duas bolitas grudadas na cara), mas compreende o meu íntimo, aquilo que se eu contar pro meu melhor amigo, é capaz dele não entender.
Aceitei o conselho dos meus queridos e aproveitei a ocasião pra me tornar mais amigona do Todo Poderoso e contar pra Ele o quanto dói cada oscilação de humor e cada vez que tenho que recomeçar. Aproveitei pra me deleitar em toda a Sua compreensão.
E acredite, foi melhor do que se contasse pra gente com as bolitas na cara.
Não que eles não sejam necessários, claro que são !
Mas foi uma espécie de libertação da aprovação dos outros. Tive a sensação de estar bem protegida nos braços do Pai. Independente da piedade alheia.
The deep of your grace ! !
Há algum tempo eu pedi ajuda de "carne e osso". Ele me atendeu! Mas agora, me fez sentir o quanto é melhor a compreensão dEle !

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Disjuntores.

DESCRIÇÃO

"Os Disjuntores Bipolares são equipamentos de alta tecnologia que protegem fios e cabos elétricos contra curto-circuitos e sobrecargas de energia, proporcionando aplicações seguras e econômica sem instalações elétricas de todos os portes, nos setores: residencial, comercial e industrial. Para proteção de circuitos que alimentam especificamente cargas de natureza indutiva que apresentam picos de corrente no momento de ligação, como microondas, ar condicionado,motores para bombas, além de circuitos com cargas de características semelhantes a essas, utiliza-se Curva C."
É, o mundo não vive mesmo sem o nosso "espectro" !
hehehehe.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Espiral.

Como um espiral ao contrário, assim é a descida para um episódio depressivo, depois da mania ou hipomania.
Tristeza e solidão invadem cada célula do corpo. Gradual e constante, piorando cada vez mais. Vem o isolamento. Tarefas corriqueiras, simples, ficam paralisadas. Um simples banho se torna uma tarefa dificil. Vem o desejo de durmir e não acordar mais. Nunca mais.

O esforço pra sair da cama. O desespero enraizado na alma. O medo constante. A sensação de desamparo. Eu gostaria de não acordar outra vez.

Mas este querer não impede o dia de amanhecer, nem do resto do mundo continuar a sua corrida pra algum lugar lá na frente. Me disponho então, com muito custo, confesso, a me juntar aos outros.

E estou aqui, ás vezes ficando pra trás, ás vezes ultrapassando. Mas o que eu queria mesmo era manter o ritmo. O que eu queria mesmo era não precisar sentar na calçada tantas vezes...

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