terça-feira, 11 de outubro de 2011
Deixa eu te escandalizar?
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Dez lições que aprendi com meu pai - John Piper
1. Quando as coisas não acontecem do modo desejado, Deus sempre as faz concorrer para o bem.
Em nosso lar, Romanos 8.28 era tão proeminente como João 3.16. Eu o aprendi dos lábios de meu pai: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. Isso se tornou o alicerce de minha vida. É assim que Deus é. A vida é árdua. Deus é soberano. Deus é bom.
2. Podemos confiar em Deus.
Meu pai nunca murmurou ante as providências de Deus, nem mesmo quando Ele levou mamãe aos cinqüenta e cinco anos de idade. Foi uma perda imensa. A tristeza foi demorada. Mas nunca duvidamos de Deus. “Neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que me pode fazer o homem?” (Salmos 56.11).
3. As pessoas estão perdidas e precisam ser salvas por meio da fé em Jesus.
Meu pai era um evangelista. A sua ausência de casa, em viagens evangelísticas, durante quase um terço de minha vida, incutiu-me uma mensagem primordial: o inferno é real e terrível, e Jesus é um grande Salvador. Mamãe sempre sugeriu que a ausência de papai era um privilégio glorioso que tínhamos de apoiar. Naquela época, nunca pensei em ressentir-me de sua necessidade de ausentar-se, como não o penso até hoje.
4. A vida é precária e preciosa. Não presuma que certamente amanhã você estará vivo. Não desperdice a sua vida hoje.
“Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hebreus 9.27). Ouvi meu pai dizer estas palavras muitas vezes, enquanto pregava. Eram palavras ameaçadoras e, ao mesmo tempo, boas para mim. “Não te glories do dia de amanhã, porque não sabes o que trará à luz” (Provérbios 27.1). Papai sabia — por isso, eu também sabia — muitas histórias de jovens que haviam sido mortos antes de estarem prontos para se encontrarem com Deus. O mundo era um lugar muito sério onde cresceríamos.
5. Um coração feliz é como um remédio excelente, e Cristo é Aquele que satisfaz o coração.
Meu pai era e continua sendo o homem mais feliz que já conheci. Em um sermão intitulado “Salvo, Seguro e Satisfeito”, ele disse: “Ele é Deus. Quando confiamos nEle, temos o próprio Deus e tudo o que Ele possui. Não podemos ser nada além de pessoas satisfeitas com a perfeita plenitude de Cristo”. No que diz respeito ao amor pelas coisas espirituais, nosso lar foi o mais feliz que já conheci
6. Um crente é um grande realizador, e não um grande proibidor.
Éramos fundamentalistas — procurando viver sem arrogância. E tínhamos nossa lista de coisas proibidas. Mas isso não era o mais importante. Deus era o mais importante. E Deus era digno de tudo.
7. A vida cristã é sobrenatural.
O viver cristão não é possível sem o Espírito Santo, que age em resposta à oração. Em minha memória não há uma noite em que minha família não orou reunida, à medida que crescíamos.
8. A doutrina bíblica é importante, mas não surre as pessoas com essa doutrina.
Papai lamentava pelas escolas e pessoas da família que dividiam aquilo que a Bíblia mantém junto: Falar “a verdade em amor” (Efésios 4.15). Verdade e amor. Esta é uma ótima união. Mantenha-os juntos, filho.
9. Respeite sua mãe.
Se quiséssemos ver papai irado, era só falarmos insolentemente com mamãe. “Honre a sua mãe” é o que Deus ordena. E papai sabia o preço que ela pagava por concordar que ele viajasse. Ai do filho que falasse uma palavra depreciadora desta grande mulher!
10. Seja aquilo para o que Deus o criou, não seja outra pessoa.
Se você é baixo, forme um time chamado “Batatinhas Difíceis de Descascar”. Ele nunca me pressionou a ser um pastor. Filho, busque a vontade de Deus acima de todas as coisas. E seja aquilo para o que Deus o criou.
Escrevo com profunda afeição. Muito obrigado, papai!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
A Resistência de Jesus.
Ontem , no meu momento de oração, me veio a mente o quanto Jesus Cristo resistiu às tentações, não só aquelas de Mateus 3, 3-10. Mas todas elas ao longo de seu ministério.
Jesus não foi tentado apenas diretamente pelo Diabo. Mas também pelo povo, quando o queriam coroar rei ( antes da hora), pelos príncipes dos sacerdotes, quando tentavam forçá-lo a provar de onde ele vinha, quando ele sozinho, no Monte das Oliveiras, orou pedindo ao Pai que se fosse possível passasse dele o sacrifício da Cruz – ele foi tentado pelo medo, pelo pavor, pela dor física que se aproximava. Ele foi tentado pelo ladrão na cruz, dizendo a ele que salvasse a si mesmo, já que era o Cristo.
Mas ele resistiu.
Não quero comparar o meu sofrimento ao dele, mas no ato da minha oração ontem a noite, eu pedi resistência a Deus e no mesmo instante, em que a palavra saiu de meus lábios, o Espirito Santo me revelou de súbito, todos estes exemplos de Jesus ( e mais ). Eu me lembrei da trajetória de Jesus na Terra, como homem, como filho obediente e servo. Ele sabia qual era o propósito da sua descida até aqui, ele não se distraía ao longo do caminho até a conclusão do seu objetivo. Por isso teve sucesso.
A resistência de Jesus foi forjada durante a sua trajetória. Nos evangelhos vemos o tempo todo o quanto ele era servo. Ele servia aos desejos de seu Pai que estava no céu. Ele se alegrava porque fazia a vontade de Deus, mesmo sabendo que uma dor nunca experimentada por outro homem o aguardava.
A resistência de Jesus à abandonar o objetivo de seu Pai, foi firmada numa relação íntima com Ele. Jesus ficava a sós com Deus. Tirava vários períodos de oração longe de outras pessoas porque sabia que isto garantia a força necessária para seguir
Claro que é inconsebível ( ao meu ver ) imaginar Jesus se rebelando contra a vontade de Deus e aceitando ser corado Rei dos Judeus pelas suas próprias forças. Mas Jesus, sabia tanto qual era o seu papel, de onde ele havia vindo, e quem era por ele, que não titubeava nem para direita , nem para a esquerda. Seguia no centro da vontade de seu Pai.
Jesus conhecia as Escrituras Sagradas. Jesus havia sido batizado nas Águas. Jesus orava. Jesus jejuava. Jesus servia. Jesus amava. Jesus perdoava. Jesus acima de tudo , sabia onde deveria chegar. E todas estas ações, desde a submissão incondicional a Deus, até ele ser rejeitado pelos próprios irmãos em função de seu ministério (ninguém O entendia) ou afirmar que a sua familia eram os que ouviam a sua Palavra e faziam a vontade de seu Pai, eram características de quem sabia o que deveria fazer. Sabia qual era o seu papel.
Para que eu chegue ao meu objetivo final, como qualquer outro cristão que deseja a salvação, eu preciso resistir ao longo do caminho. Antes, até, eu preciso “ perceber o caminho”, afinal de contas, eu me distraindo nele com as coisas desse mundo, vão me fazer no mínimo chegar atrasada, ou nem chegar onde devo.
O amor de Deus , de forma geral, é incondicional. Ele deu seu primogênito como sacrifício pelos nossos pecados para que pudessemos reatar nossa relação consigo. Mas a salvação de minha alma e o cumprimento dos planos dEle na minha vida, vão depender da minha resistência.
Uma resistÊncia que só é possível se houver plena comunhão com Ele, seguindo o exemplo de Jesus: obedecendo, orando, jejuando, dobrando os joelhos diante dEle não apenas quando estou ferida, mas por compreender que isso é básico, essencial, uma questão de sobrevivência.
Para que eu resista às tentações, eu preciso reconhecer que qualquer coisa que não venha direto do meu Pai – como quando os judeus tentaram coroar a Jesus – é mais um plano de obstrução do meu inimigo que vai contra os desejos de Deus.
Os meus mais comuns desejos podem ser minhas maiores pedras de tropeço. O que é comum para a humanidade desejar, investir, planejar, não é compatível com o Reino de Deus. Jesus e seus discipulos não tinham nada de comum. Eles precisaram de muita resistência pra mudar a história da humanidade. Resistiram à si próprios e aos outros. Resistiram ao desejo de enriquecer e dominar ( Jesus no Pináculo do Templo ), resistiram ao desejo de serem reconhecidos e glorificados ( Paulo sendo apontado como servo de Deus na rua por uma mulher dominada por um espirito imundo ), resistiram a tentativa de serem comparados ao seu Senhor ( Pedro quando crucificado de cabeça pra baixo porque não era digno de ser morto igual ao Mestre).
As minhas tentações são menores. Sou sincera em dizer que se restringem à vida afetiva, aos desejos de progresso financeiro, às carências emocionais e um pouco de alter-ego que ás vezes deseja imitar o que a maioria das pessoas fazem. Sem esquecer de que sou tentada em duvidar da minha chamada também. Sou tentada á olhar para as circunstâncias. E é óbvio que elas me dizem que sou uma louca desbaratinada. Mas se olharmos para as circustâncias de Paulo , por exemplo, ele deveria ter largado aquela história de pregar o evangelho. Ele apanhava, literalmente, mais do que mendigo nas ruas da época. Mas o seu testemunho já dura mais de 2 mil anos.
Assim eu aprendo 3 coisas muito importantes com Jesus e seu admirável poder de resistência: