terça-feira, 10 de julho de 2012

Quer saber,tolinho?


“Sorte mesmo foi quando nesse murundu da vida encontrei você. Na  verdade, antes de você eu nem sabia o que fazer da minha vida. Havia coisas em mim que eu não queria encarar. Como é que se trata de coisas que você não pode enxergar?
Até que eu enxerguei você, tolinho!
Meu querido,  sabia que eu tinha os olhos, os braços e o peito fechados para o amor? Sabia? Passei 52.678.000 minutos da minha vida de 30 anos igualzinha a um paralelepípedo, sem nem mesmo olhar pra dentro. Mas não, este não era teu caso. Você queria mesmo era saber o que a vida tinha pra lhe dar de bom – ou que coisa mesmo você tinha pra dar de bom à vida. Quer saber? Quem no final ganhou fui eu. Porque nesse tempo todo, as coisas foram ficando promissoras pra mim e pra você. Eu menos rabugenta e mais brilhante, igual a céu estrelado. Ainda bem que você bateu na minha porta.
Quer saber? Não vá embora mais. Fique aqui pertinho de mim para o  céu brilhar pra gente, tolinho! Ficar, assim, juntinho, por que é isso mesmo o que a vida tem de bom pra mim e pra você. Case-se comigo para eu te fazer feliz, docinho...”

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