Os dias 2 tiveram gosto amargo desde então. Quer saber se eu surtei ? Pela graça de Deus, não.
Retirei o corpo do hospital. Organizei o funeral. Chorei. Quis morrer junto. Sentí raiva. E as horas se encheram de um vazio inexplicável.
Voltei ao trabalho na semana seguinte, bem. Surpreendentemente bem, contrariando as expectativas de quem esperava me ver internada desta vez. Não quis me afastar nem repousar. Decidí enfrentar a dor que pela primeira vez não era exagero da minha mente e eu a estava degustando insípida, clara como água cristalina.
Antes mesmo da sua morte, já havíamos conhecido á Jesus. Eu e ele fomos á uma igreja evangélica e encontramos sossego pra nossas almas. Mas eu precisei seguir só.
Não há como descrever ao certo uma sensação de perda como esta. Só quem vive sabe como é.
O processo todo foi confuso. Eu tentava suportar a dor , enquanto "me" cuidava pra não deixar escapar nenhum indício de episódio saltitante encilhado em neurotransmissores no meu cérebro. Sem esquecer de uma criança de 8 anos e todas as suas peculiaridades.
Mente, espírito e corpo nunca estiveram tão alinhados na minha vida! Nunca estiveram tão concentrados num único objetivo: manter a sanidade.
Retirei o corpo do hospital. Organizei o funeral. Chorei. Quis morrer junto. Sentí raiva. E as horas se encheram de um vazio inexplicável.
Voltei ao trabalho na semana seguinte, bem. Surpreendentemente bem, contrariando as expectativas de quem esperava me ver internada desta vez. Não quis me afastar nem repousar. Decidí enfrentar a dor que pela primeira vez não era exagero da minha mente e eu a estava degustando insípida, clara como água cristalina.
Antes mesmo da sua morte, já havíamos conhecido á Jesus. Eu e ele fomos á uma igreja evangélica e encontramos sossego pra nossas almas. Mas eu precisei seguir só.
Não há como descrever ao certo uma sensação de perda como esta. Só quem vive sabe como é.
O processo todo foi confuso. Eu tentava suportar a dor , enquanto "me" cuidava pra não deixar escapar nenhum indício de episódio saltitante encilhado em neurotransmissores no meu cérebro. Sem esquecer de uma criança de 8 anos e todas as suas peculiaridades.
Mente, espírito e corpo nunca estiveram tão alinhados na minha vida! Nunca estiveram tão concentrados num único objetivo: manter a sanidade.
Foram 4 meses já. Foram 4 meses de muita luta interna. 4 meses mudando o foco. 4 meses tentando conhecer um Deus que mesmo sem explicar o porque de tanta dor, me fez entender que a dor é uma dádiva e que sem ela eu não teria nenhum senso de auto-preservação!
Eu comecei uma caminhada para a cura.
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